No dia 23 de abril de 2006, dei o meu primeiro workshop/curso, em casa, e dedicado ao scrapbooking. Ao longo da tarde, mostrei diferentes técnicas e materiais que se usavam na altura em países como a França ou Suíça. Na segunda parte do workshop, as formandas realizaram uma página de scrapbooking de acordo com o sketch programado para o encontro. Quando muito pouca gente ainda sabia o que era, ou tinha interesse em aprender, mostrei-me empenhada em divulgá-lo e dá-lo a conhecer. Não fui propriamente bem sucedida e, rapidamente, desisti, continuando apenas a scrapar para mim e continuando a manter-me informada através de blogs, fóruns, revistas e livros franceses especializados.
Nos últimos dois anos, lado a lado com a moda da costura, uma das técnicas com maior destaque nas lojas de artes decorativas, assim como em feiras de artesanato, é o scrapbooking. E fico contente por encontrar, em Lisboa e arredores, lojas onde comprar papéis, fitas, ilhoses, tachas, carimbos, carimbeiras e muito mais, que antes tinha de mandar vir dos Estados-Unidos ou de França.
Contudo, entristece-me o scrapbooking resumir-se, na maioria das vezes, a decorações feitas com papeis decorados e decorações (bonitas, diga-se de passagem) mas sem qualquer relação com a fotografia, pois na minha opinião, antes da decoração com papeis e elementos decorativos, o scrapbooking conta acima de tudo uma história: a história da fotografia que se põe em cena num determinado sketch/layout. E isso é preciso não esquecer. É essa a alma do scrapbooking.
Ver fotos de Gabriela Bruno: http://www.flickr.com/photos/loca-bandoca/sets/72157604848703160/
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